A minha mão escorrega
Pela madeira lacada de preto,
Os dedos com fé cega
Sentem o que a mente lhes manda.
Sinto o cheiro das folhas pautadas:
Velhas, usadas, dobradas...
Chamam pela minha interpretação
ao ritmo do meu coração!
Já não tocava há algum tempo
E não é por isso que toco mais lento,
Mas sim plo sentimento
Que vai longe na memória,
Paz de espírito de uma dor
Da qual já se faz história.
Com esta sonata lenta,
Relembrei a pertença das teclas:
Preto e branco, uma alma que esquenta!
Um ritmo audaz, um coração que se desfaz...
Uma terna familiaridade
De um tom, de uma nota, de uma melodia
Perdida e reencontrada em cumplicidade.
Bem hajam... =) * * * *
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