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terça-feira, 14 de agosto de 2007

Cidade

A cidade que me acolhe
Trata-me com festa e pompa:
A vida pulula a cada canto
À noite debaixo de luz tonta.
A maresia teima e não recolhe
Debaixo do estrelado manto.

É engraçado ver as pessoas,
As crianças com risadas.
A noite na cidade trás cousas boas.
Felicidades imaginadas
Julgo eu na minha ingenuidade.

As vizinhas, como eu, observam,
Sem café ou cigarro, a cidade.
É a cidade de pessoas forasteiras
Que no Verão, como eu,Se vêem por estas beiras!

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