O que fazemos na infinitude
Do nosso ser? Comandando
A Vida ao sabor do Tempo rude,
Cruel, que rouba, dissertando
O nosso destino incógnito…?
Evitando que nos ajude
Em surpresas que me deixam atónito?
Sei que é o Tempo que temos
Que nos dá o sabor do momento
Não o quanto queremos,
Mas sim fugaz, outras, lento.
É cada substância temporal,
Um suspiro de sentimentos,
Uma comunhão de momentos,
Como gritos do grande mural
Que é a Vida de duas metades
Unidas no sentir, dos tempos fugidios
Mas bons e afáveis, no entanto morosos
Nos feios maus e dolorosos…
O Tempo torna-se inevitavelmente dúbio
Em alturas de sonho e voos em balão
De beijos que inefavelmente se vão,
Festejando o terno Amor doce,
Desejando que mais no céu fosse
A unidade da dualidade que construímos
No que verdadeiramente sentimos!!!...
Apenas construo textos pensados
Com o que senti no momento.
O tempo impede que sejam fados
Instantâneos! Queria eu no sustento
Do doce gosto da tua presença,
Escrever uma obra extensa!
Primeiro Natal celebrado em Londres
Há 10 meses