Subindo a ladeira da Vida
Com altos e baixos sofridos,
Por vezes com alma ferida…
Sempre a incerteza de tempos idos…
Empurrões salteados e rasteiras
Previstas, sempre caímos em nós
Sem ninguém nas esteiras
Ou ouvintes da nossa voz…
Há quem nos diga o que fazer
Mas não conhecem a vontade de viver
Minha, que preconiza a metade perdida
E faz a alma triste, incompleta e sentida.
Sonho acordado com a metade imaginada
Na minha esperança, completando-me!
Encontrei! Não me quero enganar
Reconheço, enfim, a completa metade!
A ladeira torna-se mais aprazível flutuando no ar,
Evitam-se obstáculos que a alma sabe,
Erguem-se morais de quedas desprezíveis…
Sinto forças de outros mundos,
Desejos verdadeiros de superar
O verbo chorar, sofrer, e isolar.
Vejo sentimentos mudos,
Na acção do verdadeiro Amor,
Afastando o medo, o escuro, e a dor.
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Há 10 meses
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