Encontro-me perdido...
Tenho bússola, mas onde é o norte?
Não tenho nada que me prenda
Nem sequer a morte.
Sinto-me livre mas constrangido,
Sinto esperanças que me pegam,
Como maldições do tempo já ido...
O norte, o sul, este e oeste não me negam
Os fantasmas do presente.
Resta-me amor próprio sempre crescente
E um respeito por quem ao meu lado está,
Onde quer que esteja e onde quer que eu vá.
Bússola sem mapa é exequível.
Difícil é saber para onde tenho de ir:
Se me deixo levar pelas emoções,
Ou me deixo simplesmente rir
Das minhas atribulações
Nesta Vida volúvel e imprevisível.
Tenho de olhar em frente!
Rir onde choram e lamentam!
Ser forte e indiferente,
Às vicissitudes que no futuro se enfrentam!
A bússola para o norte aponta?
Para onde eu sigo? Isso já é da minha conta!
Primeiro Natal celebrado em Londres
Há 10 meses
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