Revolta! Afasto de mim
Os crueis sentimentos de impotência
Que me devassam assim
Sem dó e com dura insistência!
Não consigo! O egoísmo destes actores
Da minha Vida é grande e infame!
Não quero ódio que me inflame
E me destrua as belas cores
Que pintei na tela da minha
Bela e, ocasionalmente, feliz vivência
Tento reagir positivamente na vigência
Da minha consciência pacífica...
Reúno forças para não gritar ou fugir
De gente arrogante e insensível,
Que me inibem de bem sentir
Uma felicidade credível...
Estranhos egos estes que me perseguem
E que gratuitamente me dão aflição!
Egoismos que só o corpo não ferem
E que nada de bom são...
Revolta! Ódio! Surpresa!
Ninguém espera que quem nos ama
Seja capaz de nos colocar na lama,
Precisamente onde a alma se sente presa...
"Não mostrem essa estranheza!"
Digo aos fantasmas de sonhos perdidos
"Já não há verdadeira beleza
Na felicidade de tempos idos..."
"Apenas na que se continua a viver!"
Momentos passageiros estes, é no que quero crer...
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