Esta noite, acolhedora em
Divagantes paradoxais pensamentos
Que me lembram do que já longe fôra
Chuva na minha face sem ressentimentos.
Chovendo lágrimas certas sem alento
Lembrando que à frente jaz o presente
Do momento que me faz frente,
Das esperanças que eu não alimento
Pelo menos é isso que tento...
Esta chuva que me escorre
Desta face que não quero esconder.
Mais! Decerto que não quero sofrer!
Não quero mais lembrar que morre
O bom que há nesta Vida e
O mau com que sempre se lida...
A chuva lava-me a alma nunca perdida
Na Arte que se torna refúgio mensageiro
Deste meu alento, perdido, mas meigo.
Leva-me para longe a tristeza nunca pedida
A chuva caí inevitavelmente na calçada,
Os animais refugiam-se da água
Que teima em cair e lavar a mágoa
Do dia e sua inexorabilidade enfadada
Mas sorri a Lua desta noite escondida!
Trás-me alguma traquilidade
A esta alma que espero não estar perdida.
É esta, por enquanto, a verdade merecida.
Primeiro Natal celebrado em Londres
Há 10 meses
1 comentário:
A primeira cousa quando se está perdida/o é pedir informação/ajuda as pessoas que estão a tua volta...
Pelo menos é o que eu faço
:D Boa sorte
1 beijo
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