Colinas da minha gente
Ondulantes no meu pensamento
A toda a hora sempre diferente,
Mas nunca no sentimento!
Colinas cruéis da Cidade,
Fazem-me só, abandonado
À tua mercê na Noite encantada...
Tivesse eu perdoado a verdade
Que me dás, não me teria revoltado!
Sinto a tua brisa, pelas ruas, ecoada,
Sinto as tuas gentes, os teus perfumes doces,
Os teus caprixos de cidade amada...
Como se minha sempre fosses
A Cidade do meu pensamento,
A inspiração que vem de dentro
Do meu rio de provações...
Meras recordações...
Minha Cidade,
Meu tormento...
Singela na verdade,
Arrebatadora neste momento...
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