Agastado e maravilhado...
Amargurado e fascinado...
Desejoso e orgulhoso...
Adjectivos que passam cá dentro
Desta embalagem de um ser tumultuoso
Na dualidade de critérios e sentimentos...
Bem cá dentro nestes momentos...
A antítese rouba-me a lógica,
Tornando a razão uma cousa fóbica,
Ciumenta e invejosa,
De amargura muito copiosa...
Na Verdade é reflexo de cousas boas.
É a dicotomia de quem gosta e
Respeita, calando o preconceito,
Apagando da mente o que não quer ver.
Tiro razões à mente maldisposta
Com o sentimento de coração pseudo-desfeito.
Eu sei que é só um conceito...
Eu sei que o tempo passa a correr...
Embrenho-me no passo lento
Deste Adagio vivace,
Falso e falacioso tempo
Mas, paradoxalmente, como bacci.
Deixar ir! O que tiver que voltar,
Seja com rosto sofrido,
Seja com um doce olhar,
Será inevitabilidade do merecido:
Merecer gostar, merecer Amar.
Deixo um respeitoso beijo no ar!
8 comentários:
Vim só espreitar...;)
...:)...
Qual amargura qual quê? Tu não és nada disso:) Sorrí!
beijos***
Obrigado...! Conseguiste arrancar-me mais um sorriso! Tás a ficar excelente nisso, continua por favor...
Quem volta é sempre bem recebido! E tu vieste mais cedo do que esperava! Extra happiness!!! =D
Bacci! * * *
Bem, eu ainda não voltei, ainda não estou em casa..mas venho aqui espreitar de vez em quando:)beijos***
Apetece-me comentar... mas não sei bem o que dizer.. perdi a força... não sei em onde nem a fazer o quê...é a vida...
Inês
beijos
Inês,
Comenta, enfrenta, diz o que queres dizer no momento certo (qualquer um!).
Não guardes nada senão ficas consumida por dentro.
A Vida dá muitas voltas, nunca sabemos o que vem à nossa frente, para trás nunca poderemos voltar.
Beijo. *
Dizer... já disse e não gosto de me repetir nem de bater sempre na mesma tecla... é dificil... ninguém disse que era fácil... vai passar... consumida já eu estou com o meu "Aperto Interior", mas gostei do poema...:)
A vida continua...
Beijos
Inês
Adorei. Simples, mas intenso.
Peço desculpa por mais uma intrumissão, mas apeteceu-me comentar.
Ainda há bem pouco tempo dei por mim a escrever sobre o mesmo tema, a dualidade de sentimentos... e coisas que só o tempo pode resolver...
O poema, mais uma vez, está muito bom.
Fica bem,
P.
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