O vento lá sopra a inevitibilidade
D'aquele encontro sem iddade,
Na espera que nunca é lenta
No sacrifício apresentado nesta senda
Não há leões petrificados na espera
D'aquele encontro sem iddade,
Na espera que nunca é lenta
No sacrifício apresentado nesta senda
Não há leões petrificados na espera
Não há ninguém que roube essa fera
De dias glórios e aguerridos,
Onde ganhou muitas palavas e tons feridos.
Soma-se estoicamente a espera
Elevando-se o espírito a outra esfera
Mais inteligível onde manda a razão,
Onde se renega a emoção.
Aqui já só há leão petrificado.
Não mais do que um Leão espectante,
Com atitude estóica e determinante.
Sabendo que com a espera que alcança
Obterá cousas bonitas das quais não se cansa
Sabe que parte da espera é hedonismo,
Uma felicidade alcançada pelos nosso intervencionismos.
2 comentários:
São poucos os que sabem esperar e fazer as coisas na altura certa. Alguém diria, mas há uma altura certa para tudo? Há! E por vezes a espera compensa. beijos...
Por outras palavras: "Quem espera sempre alcança".
É um jogo de paciência, este em que somos as peças e onde o objectivo é ser feliz: pode ser só por um momento, ou enésimos momentos, seguidos ou espaçados... depende da sorte e da inteligência emocional do jogador.
Mas fica-me essa na cabeça... "São poucos os que sabem esperar e fazer as cousas na altura certa"... Ficou-me para pensar, e definitivamente para fazer parte do meu "savoir vivre"!
Espero ser um elemento desse grupo dos que sabem esperar.
Beijos e obrigado Mona Lisa.
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