Não! Eu não sei o que me deu
Não sei porque aqui dentro me doeu
Arrancando os cabelos que não me dizem nada
Atiro-os com raiva pelo fundo da escada.
Revolto-me na cama de hotel vazia,
Rasgo os lençóis lacrimais e
Rasgo o meu pijama que não quero mais...
O que eu queria agora e eu naturalmente não permitia.
Olhos para os meus erros inconscientes
E clamo ao juiz que e dê a sentença....
Aqui parece que já não há sentido de pertença...
Valem agora as estóicas mentes.
Como a minha....
Com saudades do que tinha!....
E o poeta chorar sem fingir...
chora de amargura... de quem quer fugir....
4 comentários:
Somos humanos. Todos erramos. Todos fazemos coisas estúpidas, arrependemo-nos, e depois até podemos voltar a fazer coisas estúpidas.O importante é que não sejam sempre os mesmos erros. O importante é haver alguma aprendizagem. O resto...há sempre uma solução. Nada de choros compulsivos;) beijos
Há sempre uma solução, tens razão: é olhar em frente com um pouco de estoicismo e meter na mala os grilhões dos nossos fantasmas para que os possamos sentir nas costas e assim poder caminhar direitos.
Não é choro compulsivo... é choro de criança que caiu e se aleijou.
Beijos enormes! * * * * *
Já sabes qual é o motivo das quedas. Um pouco mais de racionalidade nos momentos certos evitam muitíssimas quedas. Se tiveres que acreditar apenas numa das coisas que digo, acredita nisso porque sei muito bem o que estou a dizer. beijo
Mona Lisa,
Para mim a racionalidade é um pau de dois bicos... Se por um lado sozinha não nos consegue concretizar, por outro a sua ausência é sermos estúpidos e broncos...
Eu tento atingir um equilíbrio, mas há vezes em que o impulso é mais forte do que a razão, a emoção, ou mesmo o equilíbrio emoção/razão.
Beijos enormes! * * * * *
Enviar um comentário