Persisto como uma nódoa teimosa
Nesse pano que me mostras,
Repleto de beleza copiosa
E fascínio de conversas nossas.
Engraçado como eu vejo
Este estado inesperado:
Neste tempo, agora almejo,
A persistência que nada tem de errado.
Só o incómodo, talvez...
Se verdadeiramente nele crês...
Persisto no pensamento,
No tempo cruel, na distância finita
Sempre a tempo de se tornar esquecida
No seu conceito angustiante.
Não é nada que me espante!
Qual será a tua persistência?
Serei eu rei, de um reino teu,
Absurdo na incoerência
De um disparatoso desejo meu?
Qual desejo?...
Aquele de em ti persistir!
De receber um simples e social beijo...
O de promessas se fazerem cumprir!
Eu quero respeitar,
Quero alcançar.
Serei merecedor da permissão de persistir
e não desistir?
Mostre-se a Luz!
2 comentários:
.. :) nota-se q tens algo em ti a querer sair.. e vai saindo assim, sob a forma de lindo poemas.. palvras.. querendo sair de outra forma.. ou estarei errado.. ;)
belo poema..
abraço!
Karlytus,
Não tás longe nem errado! =P Adoraria traduzir muitas palavras e textos meus em actos inquestionáveis na sua realidade...
Até lá vou contribuindo para o meu mundo literário com pequenas obras minhas, quase como fotografias dos meus inefáveis momentos... São inefáveis porque jamais conseguirei traduzir totalmente em palavras o que vou sentindo ou vivendo.
Abraço e obrigado! =)
Enviar um comentário