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terça-feira, 23 de outubro de 2007

Redundância

Já pensei na redundancia
Do "Eu" verdadeiro:
Um tijolo do banal esteiro
Que é esta sociedade.
É um facto, uma estúpida estancia
De fachadas e cinismo turístico.

Não se reconhece quem nos quer
Bem ou mal, estamos sujeitos
Aos nossos erros ingénuos e defeitos.
Somos alvo de olhares indiscretos
E afastados de comentários secretos.

No fundo dependemos de nós mesmos
Lutamos por melhor sermos
Num mundo mesquinho e ciumento.
(Acima de tudo é isso que lamento!)

É esta redundancia que evito a custo!
Pertencer ao comum desgraçado.
Por isso quero ser mais do que susto
E fugir da vida enfrentando o chão sem calçado.

É duro, e feio, magoa a alma...
Mas ganha-se calma
Esperança na paz interior.
Sem problemas e possivelmente nem dor.

1 comentário:

RACTOR disse...

Estimado Henrique.

Na minha memoria, recordo-me de algo que um dia disseste-me. Foi prova de tao grande caracter que ainda hoje recordo. Hoje mesmo tive uma agradavel supresa quando li o teu blog. Que um dia poderei dizer que tive o prazer de ser colega do grande poeta Henrique.

um abraço

Bom Natal