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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Verdade merecida

Esta noite, acolhedora em
Divagantes paradoxais pensamentos
Que me lembram do que já longe fôra
Chuva na minha face sem ressentimentos.
Chovendo lágrimas certas sem alento
Lembrando que à frente jaz o presente
Do momento que me faz frente,
Das esperanças que eu não alimento
Pelo menos é isso que tento...

Esta chuva que me escorre
Desta face que não quero esconder.
Mais! Decerto que não quero sofrer!
Não quero mais lembrar que morre
O bom que há nesta Vida e
O mau com que sempre se lida...

A chuva lava-me a alma nunca perdida
Na Arte que se torna refúgio mensageiro
Deste meu alento, perdido, mas meigo.
Leva-me para longe a tristeza nunca pedida

A chuva caí inevitavelmente na calçada,
Os animais refugiam-se da água
Que teima em cair e lavar a mágoa
Do dia e sua inexorabilidade enfadada

Mas sorri a Lua desta noite escondida!
Trás-me alguma traquilidade
A esta alma que espero não estar perdida.
É esta, por enquanto, a verdade merecida.

1 comentário:

Anónimo disse...

A primeira cousa quando se está perdida/o é pedir informação/ajuda as pessoas que estão a tua volta...

Pelo menos é o que eu faço

:D Boa sorte
1 beijo