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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

“Post maxima nubila Phoebus”

P9030715Pensei, e sonhei...
Pensei, e sonhei...
Senti, e perdi...
Idealizei, de mim fiz refém...
Arrisco, mas... periclitante...
Cheguei por vezes a dizer somente: "não obstante"

Foram episódios passados
Onde o Sol e a Lua se misturaram
Em sequências e bailados,
Que nos dias me ofuscaram
O que deveria ter vivido mais
Sentido mais...

Agora...

Depois de tantas tormentas,
Tanta dor,
Tantos enganos,
Tanto inútil furor,
Tantos profanos
Entendimentos…
A minha natureza encontrou Luz!

Assim, tão real…
Tão presente!
Tão despretensiosa!
Num gesto de veludo que se sente,
Em tão grande Amor, tão prodigiosa!

Abro os olhos na claridade,
Ainda rarefeito na confiança,
E no "simples" vejo
A beleza que com os meus lábios beijo
E sorrio, de abraço apertado
À volta do que passa ao lado
De tantos, na procura do bem maior
(Uma estória que já soube de cor…)

A felicidade está aqui e agora!
Em tudo que mexe e no que é banal.
Outrora nunca pensaria que o Sol
Assim, nada teria de especial...

“Depois da máxima escuridão, o Sol”

Depois da Tempestade, vem a Bonança”

(Alain de Lille, Liber Parabolarum)

1 comentário:

Hannya disse...

:) Ao ler este post relembro memórias passadas, mas tão presentes no que toca à Luz natural que surgiu e que teima em persistir. Essa Luz tão natural que tirou, ambos, de uma escuridão circundante. Sou Feliz por te ter Encontrado, sou Feliz por ser o Sol que transforma a Lua nova em Lua cheia tão perfeita... Eu completo-te, tal como Tu me completas...Completamo-nos como o dia e a noite se completam…

Love you****

Hannya