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quarta-feira, 25 de março de 2009

Vulnerável

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Corro em estradas imaginadas
E outras bem reais deste meu viver
Corrido em pensamentos e sensações, onde o ser
Verdadeiro é colocado à prova nas minhas jornadas

Julgo saber a relatividade do risco
Das minhas acções e desejos, num misto
De “Querer Ser” e “Saber Viver”… Não é mentira
O que sinto nem tão pouco o que raciocino,
Sobre o que neste Mundo gira
Ou mesmo do que faz acontecer no inteligível e seu domínio

De facto entrego-me ao que gosto,
Adoro, Amo… Entrego-me ao que não afasto
Com a vontade, ou sinto que quero…
Nunca serei de preconceitos, um homem austero!

Por isso deixo a sombra da dúvida,
Deixo, quanto baste, a minha inteligência lúcida.
Como quem tem medo da vulnerabilidade
De ser um dia contrariado pela estranha realidade
Desta sociedade, que engana quem escolhe
A genuinidade como bandeira e hino…
Mas com esses estalos eu não definho!
Entrego-me a quem me acolhe,
Ao que, na minha plenitude, me realiza!
Não espero a falácia do destino,
Pois o meu futuro, sou eu quem o concretiza!

Deixo-me docilmente e com relativa
Prudência, num peculiar estado vulnerável,
Não procurando a felicidade que é sempre esquiva,
Mas deixando-me encontrar por quem é memorável!

Vulnerável?…
Ainda bem!

3 comentários:

Zlati disse...

Vulneráveis somos todos nós. Mesmo quando achamos que não, mesmo quando não o admitimos. Somos vulneráveis por 1001 razões diferentes, mas acima de tudo, porque a vida é um risco. O sentimento de controlo não passa de mera ilusão. Somos nós que decidimos a direcção que queremos tomar, mas no fundo no fundo...a partir daí não controlamos mais nada.
beijos*****

... Henrik ... disse...

Mona Lisa,

Tens razão, mas sabemos reconher mais risco em umas cousas e menos risco em outras. Somos realmente vulneráveis quando nos apercebemos que o risco é grande e mesmo grande e mesmo assim queremos entrar na tentativa de o controlar...

O controlo é só um controlo nas cousas simples. Em cousas mais complexas deixa de ser um controlo para ser um axar que controlamos. O pior é quando esse pseudo-controlo nos surprende de tal forma que nos sentimos como se tivessemos sido atropelados por camião TIR...

Enfim, a Vida tem disto e muito mais.

Beijos grandes! * * * * *

... Henrik ... disse...

Já agora... Para quem perguntou que molécula é aquela:

É uma representação da molécula de tacrolimus. É um medicamento imunosupressor utilizado para impedir a rejeição de alguns orgãos e tecidos transplantados.

Porquê?

Porque apesar de parecer um medicamento mau (imunosupressor, suprime ou reduz a nossa imunidade e defesas contra agentes agressores externos) e nos deixar vulneráveis, também é o medicamento que salva vidas ao permitir um transplante e viver com ele.

Por isso eu vejo a vulnerabilidade como um pau de dois gumes: por um lado coloca-nos em situações perigosas, mas por outro permite-nos viver. Se vivemos bem ou mal... bem isso já tem a haver com a nossa atitude perante a Vida.

Espero que tenham ficado esclarecidos todos ao mesmo tempo! =P

Um bem haja a todos!