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domingo, 1 de fevereiro de 2009

Simplesmente


Simplesmente ser...
Sem um concreto querer
Nesta Vida de estalos e beijos,
Sonhos comandados por alguns desejos...

Simplesmente deixar de procurar
O que mais queremos e enganar
O que realmente desejamos
Para evitar muitos enganos
E desilusões...

Simplesmente deixar passar os verões
Da nossa vivência sem propositados encontrões...
Não querer cair desnecessariamente
Para não ferir coração e mente...

Simplesmente ser verdadeiro
No egoísmo do que somos verdadeiramente,
Sem altruísmos falsos, cultivando o derradeiro
Sentimento que nos torna únicos, evidentemente...

Simplesmente escrever o que mais nos toca,
Falar o que mais nos irrita,
Gritar sem ouvir resposta em troca
Confidenciar a quem também nos critica.

Simplesmente transmitir cousa nenhuma,
Só para ver se vemos mais do que na penumbra
Desta Vida tão ingrata e justa,
Que nos obriga a Viver à custa
De nós próprios... Reles e abençoada condição!
Quero simplesmente força para este coração!

Simplesmente repetido as palavras importantes
Que me escondem, as palavras diletantes
De estados de espírito...
Ao fim ao cabo, simplesmente um conhecimento empírico
Simplesmente olhar as cousa insignificantes:
Uma flor na berma da estrada,
Uma nuvem com forma engraçada...
Simplesmente fazer delas cousa importante!

Este poema não é deprimente.
É fruto da minha mente,
É obra do meu coração,
É felicidade falaciosa com compaixão
No que vivo, no que sinto, no que me agarra a atenção!

4 comentários:

Zlati disse...

Gostei! E penso voltar:)
beijinho a preto e branco*

... Henrik ... disse...

Volte volte!!! Visitas são sempre bemvindas! =)

Zlati disse...

Bem, definitivamente temos poeta!Agora só falta alguém compôr as músicas e estás pronto para lançar o cd!:P

... Henrik ... disse...

Compor até compunha mas até hoje não saiu nada de jeito. Mas não é impossível!

Eu tava mais numa de editar um livro com o que já escrevi!